Data: 22/11, 23/11 e 24/11 Horário: em breve.
Local: em breve.
É uma organização conjunta do Departamento de Filosofia, do Departamento de História e do Departamento de Letras, junto com o Departamento de Artes da UFRJ.
Apoio do Instituto de Estudos Avançados em Humanidade da PUC-Rio.
Programação:
Temas das mesas temáticas do Seminário:
Subdesenvolvimento posto em questão
De Celso Furtado a Ferreira Gullar, da economia à poesia, a questão do subdesenvolvimento
brasileiro atravessou os anos 1960, traçando variadas perspectivas entre a política e a cultura.
Como avaliar, em retrospecto, a sua voga naquele momento e qual significado ela teve?
Filosofias da desrepressão
“Hoje, a luta pela vida, a luta por Eros, é uma luta política”, escrevia Herbert Marcuse já nos
anos 1950. Esta e outras filosofias inscreveram na crítica à modernidade capitalista outras
dimensões além da econômica: o prazer, a sexualidade, a moral. Qual papel esse pensamento
da desrepressão desempenhou na arte e na cultura brasileiras da década de 1960?
Quem lê tanto manifesto?
Na década de 1960, proliferaram manifestos na cultura brasileira, boa parte deles na esteira
do Manifesto antropófago de Oswald de Andrade, de 1928. Mesmo algumas obras de arte da
época passaram a atuar como manifestos. Como esse gesto do manifesto combinava estética e
política de uma só vez no panorama da arte em torno de 1967?
Opiniões e realismos
“Os pintores voltaram a opinar!”, comemorou Ferreira Gullar em sua avaliação da mostra de
arte Opinião 65. Não só eles: o mote “opinião”, não custa lembrar, veio de uma apresentação
musical. Mas, em tempos de vanguardas, novos realismos e CPC, como se articulou o velho
problema – ou imperativo – da representação da realidade nas artes?
A revolução televisionada
Em 1967, no epicentro do penetrável Tropicália , de Hélio Oiticica, havia uma tevê ligada na
programação local. Os tropicalistas da música, por sua vez, apareciam nos festivais de tevê.
Lares estavam, sintonizados em Chacrinha. Guitarras e vaias eram transmitidas. Qual foi a
importância, nos anos 1960, desse meio, que inicia a década flertando com o rádio e o teatro,
mas já a termina ensaiando suas primeiras transmissões em rede nacional.
O balanço da fossa
Em 1967, uma pergunta já surgia pelas telas do Cinema Novo e pelas páginas da Revista da
Civilização Brasileira: o que deu errado? A efervescência cultural que dera o tom da esquerda
entre o golpe e o AI-5 pode ser pontuada por gritos e manifestos, mas ela não esconde uma
elaboração complexa, e por vezes contraditória, do fracasso das pretensões revolucionárias
anteriores.
Confere-se certificado.
Departamento de Letras – PUC-Rio
Departamento de Filosofia – PUC-Rio,
Departamento de História – PUC-Rio
Escola de Belas Artes – UFRJ)
Apoio: IAEH – Decanato do CTCH