Palestra NUPEM: “Motivos e Teoria Moral em Hume e Kant” (Prof. André Klaudat – UFRGS)

O NUPEM PUC-Rio – Núcleo de Pensamento Moderno – tem o prazer de te convidar para a palestra do Prof. André Klaudat (UFRGS)

no dia 25 de maio de 2023, quinta-feira, às 18h.

Título: “Motivos e Teoria Moral em Hume e Kant”.

Participe gratuitamente pelo link:
https://puc-rio.zoom.us/j/93834158190?pwd=L2JpeUMvUEhQNmUrUExzK3ZrWXpwZz09

Ou insira os seguintes dados no Zoom:

ID: 938 3415 8190
Senha: 451905
Mais informações:
Resumo da palestra: 
Quando Hume exige que racionalistas mostrem qual relação suas “relações de ideias” morais mantém com a nossa vontade, se presume que seu propósito seja apresentar uma condição de adequação material para o tratamento satisfatório da moralidade, de natureza internalista. Argumento, no entanto, que Hume objetiva com essa exigência de remeter o conteúdo das “distinções morais” ao que é constitutivo dele: a importância da humanidade para que as relações entre pessoas sejam morais (isto é, da extensão da nossa conexão com tudo o que é humano). A teoria moral de Hume articula essa vinculação na tese de que a moralidade das ações depende de sua apreciação de um “ponto de vista comum”. Motivos morais em Hume, então, são modos daquelas “distinções” rastrearem a humanidade que está à base da moralidade na sua visão. A filosofia moral de Kant, por sua vez, é muitas vezes tomada como exigindo que ações morais sejam produzidas pelo “motivo do dever”, um elemento apriorístico rigorista pertencente ao sujeito racional como habitante de um mundo inteligível. Contra essa compreensão de Kant, mostro que o exigido motivo moral é o expediente da sua teoria moral que permite a integração da moralidade na vida de seres como nós, sensíveis, finitos, animais, uma vida situada concretamente e vivida com outras pessoas num ambiente moral em que, em tese, a vinculação da moralidade com as vidas ordinárias pode se dar como a estruturação a partir de dentro dos nossos interesses e projetos pelo que são os vários tipos de deveres morais. Isso seria dar a forma da razão ao nosso mundo humano e constituir a vida humana racionalmente coerente, uma vida na qual felicidade e moralidade não sejam antagônicas por princípio.
Resumo do CV Lattes:
André Klaudat possui graduação e mestrado (com dissertação sobre a identidade da filosofia teórica de Hume) em Filosofia pela UFRGS (1986 e 1991), e doutorado em Filosofia pelo UCL (University College London,1996, com tese sobre a concepção de Kant da apercepção transcendental). Atualmente é Professor Titular da UFRGS, atuando na graduação e no PPGFil, especialmente em cursos sobre Hume, Kant, História da Filosofia Moderna e Filosofia da Mente.
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