DEFESA Doutorado – Carlos Cardozo Coelho

Data: 27/03/2017 às 11h

Local: Mini-Auditório do RDC

Tese: A diferença hiperestrutural: ontologia, pós-desconstrução

COMUNICAÇÃO DE DEFESA DE TESE DE DOUTORADO

Observados os dispositivos do art. 6º da DELIBERAÇÃO 001/76, será defendida no dia 27/03/2017 às 11:00 horas, no local Mini-Auditório do RDC, a TESE DE DOUTORADO intitulada “A diferença hiperestrutural: ontologia, pós-desconstrução ” do aluno CARLOS CARDOZO COELHO candidato ao grau de Doutor em Filosofia.

A Comissão Julgadora constituída pela DESIGNAÇÃO Nº 9268/02/2017 é formada pelos seguintes professores:

Nome Titulação Afiliação Obs.
1 Paulo Cesar Duque Estrada Doutor / BC PUC-Rio Orientador e Presidente
2 Rodrigo Guimarães Nunes Doutor / GOLDSMITHS PUC-Rio
3 Alice Mara Serra Doutor / Uni Freiburg Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
4 Moysés da Fontoura Pinto Neto Doutor / PUC/RS
5 João Batista de Oliveira Ferreira Doutor / UNB UFRJ
6 Déborah Danowski Doutor / PUC-Rio PUC-Rio Suplente
7 Filipe Ceppas de Carvalho e Faria Doutor / PUC-Rio UFRJ Suplente

 

RESUMO:

Esta tese apresenta uma discussão entre duas tradições de pensamento, a desconstrução e o estruturalismo. Partindo da ideia de hantologie (assombrologia) que Jacques Derrida opõe ao termo ontologie (ontologia), ideia esta que declara a impossibilidade da formulação de qualquer ontologia, qualquer pensamento sobre aquilo que há de primeiro, nós nos contrapomos a este filósofo e, na esteira de Nancy e das lições apreendidas com o pensamento da desconstrução, pensamos uma ontologia tendo como base os conceitos de diferença e de variação. Lá onde a tradição pensou a primazia da Unidade e a busca por uma Origem única e imutável, nós defendemos a diferença e a variação como aquilo mesmo que é a existência: ela é sempre mais de um, pois a condição mínima para a existência é que exista a pluralidade, que exista o endereçar entre os diversos existentes. Para isso defendemos que a aparição do conceito de diferença com Ferdinand de Saussure e de variação oriunda do movimento comparatista é um passo fundamental para a formulação do pensamento da desconstrução e também para pensar aquilo que chamamos de diferença hiperestrutural, a saber, pensar a diferença não mais como meramente constitutiva de uma estrutura, mas como um problema ontológico: como ser. Nesse diapasão, não existe apenas a língua, esta estrutura que se organiza diferencialmente, como também não existe, depois, a fala, na qual toda a nossa concepção de linguagem tradicional retornaria e ocorreria um enraizamento do sistema da língua no Real

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Coordenador do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa

Prof. Ludovic Soutif

 

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